segunda-feira, 4 de outubro de 2010

M de mulher... (Abril)

Carícias facilitam a recuperação de um paciente. Imagine o que não fazem por uma relação... Foto: Getty Images
Tente lembrar quantas vezes por dia você toca seu parceiro. Se parou para pensar e encontrou certa dificuldade, mau sinal. ''Assim como é essencial ao bem-estar do indivíduo receber carícias, também é imprescindível dar carícias'', defende o psiquiatra Roberto Shinyashiki, de São Paulo. De acordo com o especialista, um simples abraço pode curar dores físicas – imagine então o poder sobre seu relacionamento! Não acredita? Faça um teste: observe casais próximos. Provavelmente, quem troca afagos com mais frequência costuma reclamar menos da relação. Seja porque faltam palavras ou simplesmente para lembrar ao companheiro que ele a tem ao seu lado, não economize carinhos. Eles fazem uma falta...

Dar e receber carinho
. Não distribua carinhos só para recebê-los de volta. Abrace o amado porque ele merece, para demonstrar amor, porque sentiu vontade - e não por estar carente. . Não cobre afagos dele. Eles devem ser, mesmo quando não espontâneos, sinceros. Com exceção daqueles momentos nos quais a solidão toma conta, exigir carícias com freqüência banaliza o ato. . Mantenha-se receptiva. Responder ''o que você está querendo'' ao receber um chamego do parceiro não é a melhor maneira de demonstrar o quando gosta dessas meiguices. . Perceba quando o companheiro - e o relacionamento de vocês - necessita de um afago. ''Um marido que vive reclamando pode estar precisando de um carinho na hora de dormir'', diz Shinyashiki em seu livro Carícia Essencial (Ed. Gente - R$ 27). E, mesmo quando tudo parece bem, lembrar de dizer ''eu te amo'' através de um beijo ou “você é muito especial” por um rápido cafuné ajuda a aquecer corações. . Entenda as diferenças entre vocês. Nem todos possuem o hábito de beijar a amada a todo o instante. Alguns, por diversos motivos, são mais contidos. A boa notícia é que, com o tempo - e muito estímulo - mesmo os durões acabam cedendo e, de repente, estão abraçando de supetão suas queridas.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fernando Pessoa

(Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência.Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...