Desconectada...

A gente vai deixando, deixando... Achando que algo vai acontecer algo que valha realmente a pena contar, quando vê... Nada aconteceu e nada foi escrito.

Daí penso: Ah... Se não acontece nada, então eu deveria escrever sobre o que aconteceu... E teria tanto a escrever. Pois é... Minha vida sempre foi cheia de acontecimentos, mesmo que internos, só meus. Mesmo que secretos, humm... Secretos... Só meus... Mesmo que pensamentos ou momentos meus e meus, apenas meus. Sim, eu teria e tenho muito a contar, principalmente aqui. Secretamente aqui. E acho que é bem isso que irei fazer. Acho não... Tenho certeza... Ando meio cansada de falar do "Filisbino". Cansada também de falar do "Edu", vaidoso e que nada do que ele fala eu posso acreditar, nada. Do "Fê" então... Aff... Esse não tem jeito, amigo virtualíssmo e inascessível. Esses assuntos são assuntos que não mudam, nada acontece, acho que por um simples e único motivo: não tem que acontecer. Penso que devo ficar com minha vida, essa que escolhi, que tem seus momentos de ‘não quero’, ‘não aguento’, ‘quero sumir’.

Mas que também tem seus momentos de ‘ok... ta bom’, de ‘tá bom, sim’ ou de legal. Nos meus momentos de insatisfação penso naqueles que foram bons, dá saudade e até vontade de viver tudo de novo... Mas ai penso no trabalho que dá... Dá trabalho o antes, o durante... E o depois pode ser traumático.

Aí desisto de pensar em pensar... E penso que é melhor estar como está. E assim vou indo, com meus devaneios, com minhas dúvidas, meus segredos, minhas vontades e desejos. Sim, tenho vontades e desejos, talvez mais secretos do que eu gostaria.

Mas de uma coisa tenho que concordar: Eu era sem segredos, inteira, transparente e verdadeira quando eu estava com o "Filisbino". Eu, com ele, conseguia ser eu mesma!

Ah... Como era legal...