quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Agora... Hoje!

Ainda é tempo...
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento; Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros; Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos; Perdemos dias, às vezes anos. Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio; Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação; Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos
O amor verdadeiro é compromisso. É repartir e alternar. É colocar em primeiro lugar o interesse de alguém. O amor tem muitas expressões e é demonstrado por inúmeros gestos. Oferecer amor a alguém, quando a oferta é sincera, é algo que beneficia tanto quem dá como quem recebe. Nossas almas calejadas sempre se suavizam com a gentil presença do amor. Nenhum de nós pode evoluir mental e emocionalmente se cultiva o isolamento em lugar da intimidade. Aprendemos quem somos graças ao nosso envolvimento com os outros. Compreendemos nossos defeitos e ganhamos oportunidades de realçar nossas qualidades enquanto convivemos com os defeitos e qualidades dos outros. O tempo e a paciência ensinam que geralmente o amor demora a se manifestar, mas com certeza vem quando existe a decisão mútua de viver e crescer na companhia um do outro que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos; E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós; Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente, cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos; Consumimos-nos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente; E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença; E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos para trás. E então nos perguntamos: E agora? Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos; Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente!


Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor; Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós; Pense!... Não perca mais tempo... A vida que lembramos é uma só e as coisas que fazemos ou deixamos de fazer não voltam mais...

Um comentário:

Flávia disse...

Lila!!
To de ferias flor!!
Tudo bem com vc..
Amei seu blog e mais do que bunca é hjj!!!
Saudadess
bjsss