quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Lidando com a Morte

Hoje, recebi uma notícia que me deixou muito triste. Uma amiga que trabalhou comigo na Competition veio a falecer.
Uma mulher de 42 anos, forte e determinada, sem vícios.
Eu a admirava muito! Pela suas viagens ao mundo, vivência por outros paízes.
Carisma e compaixão ao próximo... Essa era a “Rita”, uma amiga que tem um lugarzinho eterno guardado no meu coração.

Somos educados para darmos enorme VALOR ao dinheiro. E isto é a fonte principal, da maior parte das tristezas e angustias que temos na Terra. Passamos a maior parte do tempo aqui, realizando atividades com o único objetivo de ganhar e acumular cada vez mais dinheiro. Parece que este é o único e principal objetivo de todos.
Se você, parar para refletir perceberá que tudo que precisamos para viver, já nos foi dado gratuitamente pela natureza. O homem infelizmente se apodera daquilo que não é dele, adiciona um preço e vende para quem puder comprar. Não levaremos nada daqui!
Nós somos feitos para viver em comunidade. Um ser humano depende do outro para viver, da mesma forma que uma abelha precisa da ajuda de milhares de outras abelhas que vivem dentro de uma colméia. Como uma abelha depende do trabalho da outra, todas trabalham para a sobrevivência, conforto e felicidade de todas do grupo. Todo o trabalho feito para o bem de todos é igualmente importante e valorizado.
Mas nós humanos, fizemos tudo errado. Colocamos preço em todas as coisas. Colocamos preço na água, na terra e até no tempo. Tudo tem seu preço, até as pessoas são precificadas. E o valor dado a cada coisa nem sempre é justo ou faz sentido. Muita gente reclama a Deus por não ter dinheiro, não ter emprego. Devemos lembrar que Deus não criou o dinheiro e nem o emprego. Trabalho é algo que existe para todos e quem deu preço a tudo, foi o homem por sua livre vontade.
Nascemos e morremos acreditando que o sistema criado pelo homem é o correto, o verdadeiro, o eterno. Vivemos mergulhados neste sistema onde o aceitamos como verdade. O sistema é falho e ruim. Muito do sofrimento existente na humanidade é graças a esta educação que damos aos nossos filhos de um ideal de felicidade criado por marketeiros e agencias de publicidade.
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...
Tinha alguns pensamentos a respeito. Esses pensamentos... Ou melhor, os sentimentos determinados por esses pensamentos variam muito entre as diferentes pessoas, também variam muito entre diferentes momentos de uma mesma pessoa. Podem ser sentimentos confusos e dolorosos, serenos e plácidos, raivosos e rancorosos, racionais e lógicos, e assim por diante.
Enfim, são sentimentos das mais variadas tonalidades.Isso tudo pode significar que a morte, em si, pode representar algo totalmente diferente entre as diferentes pessoas, e totalmente diferente em diferentes épocas da vida de uma mesma pessoa.
É muito comum nos sentirmos mal quando temos algum problema não resolvido com uma pessoa e ela vem a falecer sem que desse tempo para que este problema fosse reparado. Por isso é importante não alimentar brigas e intrigas, principalmente quando a pessoa faz parte da nossa família. Mas se não deu tempo de pedir desculpas ou de perdoar não é necessário ficar triste ou se sentir culpado.
Devemos nos lembrar que o corpo é apenas uma roupa feita de matéria orgânica que o espírito precisa “vestir” para se manifestar nesse plano físico em que a Terra se encontra. Também podemos comparar o copo a uma máquina, um veículo que é pilotado pelo espírito temporariamente em quanto cumpre sua missão de aprendizagem na Terra. Este veículo não é eterno. By Lila

“Nossa missão aqui na Terra tem início, meio e fim.”

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