sexta-feira, 12 de junho de 2009

MaNiNhAs PaRa SeMpRe...


Sentei aqui e ensaiei escrever algumas coisas, mas confesso que queria estar inteira e 100% !!!

Quem me conhece desde a época dos meus avo´s, sabem o quanto eu minha mãe e minha irmã vivíamos um tsunami... Foram 20 anos da minha vida tsunâmicos.

O meu texto de hoje, é dedicado a duas pessoas que não estão em minha vida... Minhas irmãs, que aniversariam hoje, se estivesse aqui... Estaríamos comemorando os 28 anos!

Aos meus quatorze anos, foram dois tsunami´s de uma só vez... A primeira onda prefiro não comentar... Fiquei sabendo no mesmo dia através da discussão, cuja onda se repetiu novamente, só que dessa vez comigo quando eu estava com meus 20 anos de idade... E já em minha casa. A segunda foi pela minha mãe nos contando das meninas. Diziam-nos que elas tinham morrido... Após saber da verdade, tudo mudou, parecia ser uma demora longa, uma saudade que não passaria nunca, uma revolta, uma dor absurda... Posso dizer que são todos esses sentimentos misturados, somados a maturidade que tenho hoje. Que aprendi a administrar, não ter raiva e nem rancor... De acordo com a natureza da minha fé, trilhei meu caminho, e tirei todas as lições possíveis. Prefiro não lutar, deixo que tudo aconteça naturalmente. Eu tenho esperança, de que a vida seja mais do que isso e que tudo não tenha passado de um simples engano.

Tudo já foi tentado? Não, nada foi tentado... Não faz mais sentido chorar, gritar, morrer, tudo é uma histeria para os fracos. O fim disso tudo, creio, está na gente mesmo, no nosso próprio cansaço, não naquela de ontem ou nesta que acabou de sair. Olho para o horizonte vejo as possibilidades, noites inteiras assim, muita saudade! Como saber o que nos espera? Não tem como saber, o futuro só a Deus pertence. Mas quem escolhe o caminho somos nos, e nossa parte estamos fazendo. Hoje cuidamos deles, é engraçado como esse mundo dá voltas. Minha avó vivia a nos expulsar da casa dela. Hoje nos implora para ficar e perde perdão pelos atos cometidos. By Lila

A gente só percebe que está vivo quando algo dói... E a ausência delas nos causa isso.

"não há bem que sempre dure, e mal que nunca acabe"...

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